Jorge Jesus é o “plano B” da Seleção Brasileira

A Seleção Brasileira deve oficializar a saída de Dorival Júnior nesta sexta-feira. Carlo Ancelotti e Jorge Jesus estão no radar da CBF
Jorge Jesus, técnico, na beira do campo do jogo do Al-Hilal. Foto: Instagram/AL-Hilal

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) segue trabalhando para definir o novo comando da Seleção Brasileira, com Carlo Ancelotti ainda sendo a principal escolha da entidade. No entanto, para evitar uma nova novela semelhante à que aconteceu com o treinador italiano, em 2023, a a entidade máxima do futebol mantém conversas com outros nomes, sendo Jorge Jesus o plano B que surge como uma opção viável, com possibilidades de resolução mais rápida, inclusive para a Data FIFA de junho.

Nos bastidores da CBF, há uma percepção de que o desejo de Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, é ter Ancelotti no comando da Seleção. Porém, dentro da própria estrutura da entidade, há quem defenda Jorge Jesus como uma solução mais prática, tanto pela possibilidade de um acordo mais ágil quanto pelo fato de o português já conhecer bem a realidade do futebol brasileiro, além de ser um nome respeitado no cenário nacional.

Jorge Jesus, atualmente no comando do Al-Hilal, tem contrato com o clube saudita até o final do Mundial de Clubes, mas uma cláusula de rescisão regressiva pode facilitar sua liberação antecipada, o que tem agradado à CBF. A questão da multa rescisória, no entanto, depende de uma negociação com os sauditas, mas a disposição de Jorge Jesus para antecipar o fim do vínculo parece ser uma boa notícia para a entidade.

O Campeonato Saudita, onde o Al-Hilal ocupa atualmente a segunda posição, termina em 26 de maio. Caso o time já não tenha chances de título até a última rodada, isso poderia abrir caminho para a liberação do técnico.

Além disso, a Liga dos Campeões da Ásia, com término em 3 de maio, também marca o encerramento de outro compromisso importante para o clube. A Seleção Brasileira, por sua vez, tem compromissos em junho, nos dias 5 e 10, contra Equador e Paraguai, o que exige uma definição rápida para o cargo.

CBF trata Jorge Jesus como plano B, caso Ancelotti demore

Embora tenha tido um período de atritos com Neymar no passado, durante sua passagem pelo Al-Hilal, o nome de Jorge Jesus não foi abordado pela CBF em relação a essas desavenças. A principal preocupação da entidade é garantir uma transição tranquila para o próximo ciclo da Seleção.

O cenário de Ancelotti segue com uma negociação mais complexa. Internamente, o treinador italiano tem se mostrado disposto a aceitar o convite da Seleção, mas com uma condição: que a CBF espere até julho para que ele possa decidir sua saída do Real Madrid, onde tem contrato até 2026. A expectativa é que, após o Mundial de Clubes, a situação de Ancelotti seja definida, possivelmente antes do início da temporada europeia.

Enquanto isso, a CBF também avalia o trabalho de Dorival Júnior. Nesta sexta-feira (28), Ednaldo Rodrigues se reunirá com o treinador e com o diretor executivo Rodrigo Caetano para discutir o futuro.

Caso a atual gestão não tenha continuidade, a busca por um novo técnico se torna ainda mais urgente, o que pode favorecer a opção por Jorge Jesus. Se o trabalho de Dorival for estendido até os jogos de junho, a CBF pode adotar uma postura mais paciente, aguardando o desenrolar das negociações com Ancelotti.

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